27 de março de 2012
28 de fevereiro de 2012
A Menina do Leite
A menina era só alegria.
Era a primeira vez que iria à cidade, vender o leite de sua querida vaquinha.
Colocou sua melhor roupa, um belo vestido azul,e partiu pela estrada com a lata de leite na cabeça.
Ao caminhar, o leite chacoalhava dentro da lata.
A menina também, não conseguia parar de pensar.
"Vou vender o leite e comprar ovos, uma dúzia."
"Depois, choco os ovos e ganho uma dúzia de pintinhos."
"Quando os pintinhos crescerem, terei bonitos galos e galinhas."
"Vendo os galos e crio as galinhas, que são ótimas para botar ovos."
"Choco os ovos e terei mais galos e galinhas."
"Vendo tudo e compro uma cabrita e algumas porcas."
"Se cada porca me der três leitõezinhos, vendo dois, fico com um e ..."
A menina estava tão distraída em seus pensamentos, que tropeçou numa pedra, perdeu o equilíbrio e levou um tombo.
Lá se foi o leite branquinho pelo chão.
E os ovos, os pintinhos, os galos, as galinhas, os cabritos, as porcas e os leitõezinhos pelos ares.
Moral da história:
Não se deve contar com uma coisa antes de conseguí-la.
15 de fevereiro de 2012
A PARÁBOLA DA RATOEIRA
Um rato, olhando pelo buraco na parede, viu o fazendeiro e a esposa dele abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali. Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira. Foi para o pátio da fazenda advertindo:
– Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:
– Desculpe-me senhor Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada.
O rato foi até o porco e alertou:
– Tem uma ratoeira na casa.
– Desculpe-me senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado em minhas preces.
O rato dirigiu-se, então, à vaca. Ela lhe disse:
– O que, senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não.
O rato, então, voltou para casa, cabisbaixo e abatido. Naquela noite, ouviu-se um barulho, a ratoeira pegando uma vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia capturado. No escuro, ela não viu que a ratoeira pegou a cauda de uma cobra venenosa. A cobra picou a mulher. O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que, para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro, então, sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.
Por isso, da próxima vez que ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que ele não lhe diz respeito, lembre-se de que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.
20 de dezembro de 2011
23 de outubro de 2011
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